O eclodir da luta armada em África nãobr apanhou Portugal inteiramente desprevenido.br A crescente pressão da Uniãobr Indiana sobre o Estado Português da Índiabr e a criação, em 1958, do primeiro movimento de libertação debr Angola levaram o exército a antecipar possíveis conflitosbr armados, para os quais seriam seguramente necessáriosbr novos uniformes. Assim, pela determinação n.º 14, de 28 debr Setembro de 1960, publicada na Ordem do Exército n.º 7, dabr 1.ª série, de 30 de Setembro desse ano, foram criados trêsbr novos uniformes: dois uniformes de campanha normal debr cor caqui (uniformes 2-A, para o Verão; e 2-B, para o Inverno)br e um uniforme de campanha especial, camuflado (uniformebr 2-C). Dos uniformes de campanha normal faziam parte doisbr barretes: o barrete 2-A, em algodão e o barrete 2-B, em lã ebr fibra (fig. 1 e 2). Foi também adoptado um novo barrete debr bivaque, semelhante ao barrete de campanha do modelobr de 1948, mas de cor caqui. O uniforme de campanha especial,br primeiro uniforme camuflado do Exército português,br destinava-se apenas a caçadores ou operações especiais.br Podia ser usado com capuz (fig. 3) e incluía o barrete 2-C,br inspirado no casquette Bigeard usado pelos franceses nabr Indochina (fig. 4). O uso do uniforme de campanha camufladobr foi generalizado a todo o pessoal pela determinação n.º 11,br de 31 de Julho de 1961, publicada na Ordem do Exército n.ºbr 8, da 1.ª série, de 31 de Julho desse ano. O novo uniforme,br designado uniforme 2-G incluía um novo barrete camuflado,br o barrete 2-G (fig. 5). Para substituir o barrete de bivaquebr de cor caqui foi criado um barrete de bivaque em sarja debr algodão cinzenta. Mais tarde, pela determinação n.º 17, debr 31 de Dezembro de 1963, publicada na Ordem do Exércitobr n.º 12, da 1.ª série, de 31 de Dezembro desse ano, o barretebr 2-G foi abolido e o barrete 2-C novamente adoptado. Embr 1964 foi introduzido, por circular n.º 2E de 10 de Março dabr Repartição do Gabinete do Ministro do Exército, um uniformebr de trabalho, designado por uniforme n.º 3. A sua cobertura,br designada como barrete n.º 3 (fig. 6), era confeccionada embr tecido de algodão de cor verde azeitona.br A primeira boina militar portuguesa foi adoptada, em 1955,br para os caçadores pára-quedistas (fig. 7).