Eram cerca das 11 e meia da manhã em paris quando dois, ou provavelmente três homens encapuçados e vestidos de negro, armados com esingardas automáticas Kalashnikov, chegaram num Citroën DS preto à porta da sede do jornal Charlie Hebdo.br br Dois deles entram na redação e disparam indiscriminadamente sobre os jornalistas, desenhadores e um polícia presentes no local. br br Um vídeo amador mostra o momento em que um polícia, entretanto chegado ao local, é assassinado, em plena rua, antes dos assassinos fugirem no mesmo Citroën em que chegaram (ver vídeo acima imagens editadas). br br O balanço, para já, é de 12 mortos – entre eles dois polícias e quatro desenhadores-vedeta do Charlie Hebdo. O diretor Charb, que seria o principal alvo do atentado, e ainda Cabu, Wolinski e Tignous. Há também 11 feridos, dos quais quatro em estado grave.br br #France updt: #CharlieHebdo editor-in-chief, major cartoonists killed during attack at newspaper. RT @AnnickCojean pic.twitter.comRPo3fMH8Gu— José Miguel Sardo (@jmsardo) January 7, 2015br br br O Charlie Hebdo vinha há muito a ser alvo de ameaças, por causa dos desenhos polémicos contra o integrismo religioso, em particular caricaturas do profeta Maomé. Em 2011, um incêndio criminoso tinha destruído a anterior sede.br br Começou então uma caça ao homem: Os terroristas pararam o Citroën perto da Porte de Pantin, uma das entradas na via periférica de Paris. Dispararam sobre o carro de polícia que os perseguia, roubaram um outro automóvel, alegadamente um Renault Clio branco e fugiram, conseguindo despistar a polícia.br br As autoridades prometem uma perseguição sem descanso e um castigo exemplar para os culpados.br br O plano antiterrorista francês, Plan Vigipirate, foi aumentado para o nível mais elevado, o nível de atentado. br br De tout coeur avec Charlie Hebdo. pic.twitter.com8KwTipn3Wp— PLANTU (@plantu) January 7, 2015br br br "Comrades, lets take the weapons" #JeSuisCharlie via @MicheleLaroque pic.twitter.