Tróia de Setúbal - Fábrica de Roma

Tróia de Setúbal - Fábrica de Roma

A vida da Tróia lusitana. Como eram os seus habitantes a partir do que deles restou...os esqueletos.br Quando um dia a então Princesa Maria navegava no seu veleiro pela foz do Sado, olhou para as margens e viu as ruínas. Quis por força visitá-las e desde então dedicou-lhes uma particular devoção.br As ruínas eram da antiga Tróia, um lugar onde os romanos estabeleceram fábricas de conserva de peixe.br Desde o século XV que existem menções a Tróia e às suas ruínas, mas o período áureo da povoação aconteceu muito mais cedo, nos séculos II e III.br A partir do séc. VI Tróia começou a entrar em decadência e os seus muitos tanques de salga onde eram feitos os preparados de peixe que seriam distribuídos por todo o Império Romano ficaram inutilizados.br O quotidiano de Tróia era pois de trabalho, já que como importante centro fabril da Antiguidade vivia de pescar, salgar, preparar, embalar e exportar o produto que dava razão à sua existência.br Ao porto, de que ainda hoje podemos ver vestígios, chegavam navios de todo o mundo romano para carregar as ânforas com conservas e garum, um molho de peixe muito apreciado.br A população de Tróia era muito heterogénea e incluía gente variada, cidadãos romanos e escravos que ali viveram e morreram.br Este documentário tentou reconstituir a vida da Tróia lusitana e saber como eram os seus habitantes a partir do que deles restou...os esqueletos. Filmou também do outro lado do Mediterrâneo, na Tunísia, lugares que, com toda a probabilidade, comerciaram com Tróia.


User: Art&Hist.pt

Views: 24

Uploaded: 2023-01-24

Duration: 53:38

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