Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo SEST SENAT revelou que mais de 60 das rodovias brasileiras enfrentam problemas de conservação. br br Dos 111.502 quilômetros de vias pavimentadas avaliadas, apenas 32 mantêm um estado de conservação considerado bom ou ótimo.br br Embora o percentual de rodovias com problemas não tenha variado significativamente em relação ao ano anterior, a persistência desse cenário preocupa. br br Em 2022, cerca de 66 da malha rodoviária era classificada como regular, ruim ou péssima, enquanto 34 mantinham padrões considerados ótimos ou bons.br br O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, ressalta a urgência de investimentos para a reconstrução, restauração e manutenção das rodovias. br br A qualidade das estradas não afeta apenas o setor de transporte, mas também impacta o preço do frete e dos produtos ao consumidor final. br br Além disso, a má conservação contribui para o aumento do consumo de combustíveis fósseis e emissões de gases poluentes.br br Estima-se que, em 2023, 1,139 bilhão de litros de diesel serão consumidos desnecessariamente devido às condições precárias das rodovias, resultando na emissão de 3,01 milhões de toneladas de gases poluentes.br br O levantamento destaca 2.684 pontos críticos, incluindo quedas de barreiras, erosões, buracos, pontes danificadas e estreitas. br Essas condições comprometem a fluidez do tráfego, aumentam o risco de acidentes e geram custos adicionais ao transporte. br br A urgência na abordagem desses problemas é crucial para garantir a segurança dos usuários e a eficiência do sistema rodoviário nacional.