Sem provas, Renato Freitas chama Ratinho Junior de “assassino” e “corrupto” em discurso

Sem provas, Renato Freitas chama Ratinho Junior de “assassino” e “corrupto” em discurso

Durante uma sessão conturbada na Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado estadual Renato Freitas (PT) voltou a criticar de forma contundente a atuação da Polícia Militar e direcionou acusações graves ao governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), chegando a chamá-lo de “assassino” e “corrupto”. As declarações provocaram reações imediatas de outros parlamentares e levantaram questionamentos sobre os limites do discurso político no plenário.br br Em seu pronunciamento, Freitas relacionou o governo estadual a uma série de ações policiais que resultaram na morte de jovens em diferentes cidades do Paraná. O deputado mencionou, entre outros casos, a execução de dois jovens em Londrina, supostamente por um policial que, segundo ele, colecionava tatuagens de caveiras a cada morte cometida. De acordo com Freitas, após o episódio envolvendo Kelvin e Wendel, o agente teria adicionado mais dois desenhos no braço.br br As acusações se intensificaram quando o parlamentar responsabilizou diretamente o governador Ratinho Junior pelas ações da corporação. “Esse é o Estado Democrático de Direito sob a administração de Ratinho Junior, que tem sangue nas mãos, é injusto, corrupto e assassino”, disse. Sem apresentar provas no momento da fala, Freitas chegou a afirmar que poderia sustentar suas declarações no Conselho de Ética, caso fosse acionado.br br Diante da gravidade das palavras, parlamentares da base governista reagiram, pedindo respeito ao regimento interno da Assembleia. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), por exemplo, defendeu a aplicação das regras que proíbem expressões injuriosas no plenário. “O regimento está muito claro. Palavras como essas não podem ser usadas. Isso vale para todos os parlamentares desta Casa”, afirmou.br br A presidente da sessão também pediu moderação, lembrando que ofensas pessoais e acusações sem comprovação violam as normas da Casa. Apesar dos pedidos, Freitas insistiu nas denúncias, estendendo as críticas à atuação da Secretaria de Segurança Pública e mencionando um suposto favorecimento a um servidor envolvido na transferência de um preso que apareceu morto no mesmo dia.br br As declarações do deputado petista chamaram atenção pela intensidade e pelo tom, mas não vieram acompanhadas de documentos ou registros formais que sustentassem as acusações feitas contra o governador e a cúpula da segurança estadual. Em meio à tensão, o clima na Assembleia refletiu mais uma vez o cenário polarizado da política paranaense.


User: XV Curitiba

Views: 572

Uploaded: 2025-05-20

Duration: 08:20