O governo começou a demitir indicados políticos de deputados que votaram contra a MP do aumento de impostos. Esta é a primeira ação do Planalto para retaliar o Centrão, que está desembarcando da base aliada ou que não tem seguido as orientações do Executivo. Os cortes alcançaram cargos de assessoria e administração regional de estatais, além de superintendentes regionais de ministérios, de nomes ligados ao MDB, PSD, PP e União Brasil. Apesar desse movimento, políticos dessas siglas mantêm controle de diversos cargos, pois a estratégia do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é contar com parte do Centrão em sua campanha de 2026.